Veio como esperança, quase destrói o Flamengo e agora tem nova chance na Europa

Multicampeão entre 2019, o Flamengo assombrou a América do Sul sob o comando de Jorge Jesus. Depois de assumir com ressalvas e quase ser eliminado da Libertadores nas oitavas de final, para o Emelec, o português conseguiu transformar o time problemático de Abel Braga em uma máquina de jogar futebol. Além de alcançar a Glória Eterna ainda levou o Rubro-negro ao título nacional. 

No entanto,  a Era JJ teve um fim abrupto. Mesmo com contrato renovado, ele preferiu retornar a Portugal para ficar perto da família e topou a oferta do Benfica durante os primeiros picos da pandemia de Covid-19. A saída abriu um vácuo no comando do elenco e diversos treinadores passaram sem muito sucesso como Domènec Torrent, Rogério Ceni e Renato Gaúcho.

No final de 2021, a diretoria resolveu voltar a apostar em um gajo esperando que conseguisse repetir o mesmo sucesso de Jorge Jesus. Com uma vitoriosa carreira como jogador e boas passagens a frente de Fiorentina, Basel e Bordeaux, Paulo Sousa chegou com expectativas, tentou inovar dentro do centro de treinamento, com os famosos telões, e decepcionou. 

Entrou em conflito com Éverton Ribeiro, quase causou a saída de Pedro e chegou a deixar o Flamengo perto da zona de rebaixamento. Depois de seis meses foi demitido e chegou a alfinetar os dirigentes rubro-negros ao afirmar que foi a sua ‘pior época em um clube’. Sem time desde a saída da Gávea, Sousa voltou a receber uma nova oportunidade e fechou a Salernitana, equipe que luta contra o rebaixamento na elite italiana. 

Na hora certa

Enquanto Paulo Sousa deu adeus, Dorival Júnior chegou para por ordem na casa. Conseguiu colocar Pedro e Gabigol para atuar juntos e elevou os ânimos. O resultado foram o tricampeonato da Libertadores e o tetracampeonato da Copa do Brasil, mas não foi o suficiente para sua permanência. Saiu no final de 2022 para a chegada de Vitor Pereira.