Por Rodrigo Da Silva
A insatisfação dos torcedores do Flamengo com o desempenho do time e a diretoria atingiu um novo patamar com a pichação dos muros da Gávea, sede social do clube no Rio de Janeiro, pedindo pelo retorno de Rafinha, atualmente no São Paulo e um dos líderes do elenco rubro-negro nas conquistas da Libertadores em 2019 e 2020. Após o empate por 1 a 1 contra o Racing (ARG) pela Libertadores, a torcida perdeu a paciência e foi às ruas para protestar. Os muros do centro de treinamento do Flamengo amanheceram pichados com as frases "Time sem liderança" e "Volta, Rafinha". Embora o pedido pelo retorno do lateral direito seja mais uma forma de cobrar a diretoria, o fato é que o atleta era um dos líderes do time e, ao tentar voltar para o Flamengo, os dirigentes barraram.
A cobrança dos torcedores vai além do desempenho em campo, ela tem sido pela falta de liderança no atual elenco e pela visão de que a diretoria não está conseguindo exigir profissionalismo dos atletas. Jorge Sampaoli, o recém-chegado técnico argentino, tem sido o responsável por fazer essas exigências ao plantel.
O Flamengo se prepara para enfrentar o Athletico-PR no domingo (07), na Arena da Baixada, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. A partida será crucial para o time que ocupa a 13ª posição na tabela, com três pontos, mesma pontuação do clube paranaense que está na 14ª posição. O Flamengo precisa vencer para se recuperar no campeonato e acalmar os ânimos da torcida.
O empate contra o Racing pela Libertadores deixou a torcida ainda mais insatisfeita, especialmente pelo fato de o Flamengo ter jogado grande parte da partida com um homem a mais e ainda assim não ter conseguido vencer. Uma vitória teria deixado o Rubro-negro em uma situação mais tranquila no Grupo A, mas agora está com apenas quatro pontos, enquanto o Racing lidera com sete pontos. Aucas e Ñublense, que completam o grupo, têm três pontos cada.
A falta de liderança no atual elenco do Flamengo tem sido um tema recorrente nas críticas dos torcedores. O time que foi campeão da Libertadores em 2019 e 2020 tinha jogadores como Rafinha, Diego Ribas e Diego Alves, que eram líderes dentro e fora de campo. A saída de Rafinha para o Olympiacos (GRE) e a não liberação para seu retorno ao Flamengo, mesmo com o desejo do atleta, deixou um vazio na liderança do elenco. A torcida espera que a diretoria do clube consiga solucionar esse problema e trazer de volta a mística vencedora que marcou a trajetória do time nos últimos anos.
O Flamengo volta a campo pela Copa Libertadores da América no dia 24 de maio, novamente fora de casa, contra o Ñublense (CHI). O duelo acontecerá no Estádio Municipal de Concepción, às 21h30 (horário de Brasília). No entanto, o próximo jogo do Rubro-Negro é pelo Campeonato Brasileiro. No domingo (07), às 16h (de Brasília), o Mengão encara o Athletico-PR, em Curitiba, pela quarta rodada do Brasileirão.
29/02/2024
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