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Os motivos para Rossi tirar a titularidade de Cunha e faze-lo sair do Flamengo

Goleiro é especialista em pegar pênaltis

Por Paulinho Moraes

Goleiro é especialista em pegar pênaltis
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O goleiro argentino Agustín Rossi, recém-contratado pelo Flamengo , tem fama de ser especialista em zagueiro de pênaltis, o que é confirmado pelas estatísticas. Em comparação com o Santos , atual reserva no time rubro-negro, Rossi é elogiado por sua evolução nesse tipo de situação, enquanto o Santos recebeu críticas da torcida por suas atuações pouco convincentes em recompensas.

 

Fazer um comparativo com Matheus Cunha , atual goleiro titular do Flamengo , em relação a defesas de pênaltis é mais difícil, pois ele teve poucas oportunidades de enfrentar até o momento, apenas duas durante sua carreira profissional. No entanto, Matheus defendeu uma delas no último sábado. Portanto, analise um padrão de comportamento específico dele em relação a pênaltis se torna impossível.

Tanto Rossi quanto o Santos usam a mesma tática ao enfrentar cobranças de pênaltis, esperando até o último momento para definir o canto a ser defendido. Ambos tomam a decisão quando o cobrador abaixa a cabeça e usam o pé de apoio do adversário como referência. O posicionamento do adversário muitas vezes indica a direção em que a bola será chutada. Essa é uma reação natural do corpo.

No entanto, essa estratégia pode ser driblada, especialmente em cobranças ao meio do gol ou diante de adversários que mantêm a calma e aguardam a definição do goleiro. Gabigol é um exemplo de jogador que utiliza essa estratégia, mas é raro encontrar alguém com tanta precisão e baixo índice de erros.

 

Qual a diferença entre Rossi e Santos?

Primeiro, o tamanho e a envergadura física. Rossi é cerca de cinco centímetros mais alto que Santos, o que lhe permite ter um alcance maior com os braços. Em segundo lugar, a capacidade de ler o pé de apoio do adversário. O argentino consegue fazer essa leitura com maior precisão.

Se consideramos os últimos 20 pênaltis cobrados contra cada um deles, Rossi acertou o lado da batida em 65% das vezes, enquanto Santos consumia 45% nesse quesito. Além disso, Rossi defendeu cinco das últimas 20 cobranças, enquanto o Santos defendeu três. Esses números destacam a habilidade de Rossi em lidar com compensações.


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