O que o Flamengo fez para fugir da violência do seu adversário na Copa do Brasil

A parada já era dura antes mesmo de a bola rolar. O ambiente, o gramado, o time, tudo estava contra o Flamengo nas quartas de final da Copa do Brasil, ainda mais depois do empate sem gols no jogo do Maracanã onde parecia que se o Mengo tivesse mais dez mil minutos de bola rolando, ainda assim não seria possível balançar as redes.

Sabedor dessas dificuldades, o Flamengo precisou ser muito inteligente para sair de Curitiba com a vaga na mão. Estava longe de ser simples e o Mengo foi muito maduro diante de um adversário que usou e abusou da violência para parar o jogo. Antes dos 20 minutos, o árbitro Raphael Claus já havia tido motivos para amarelar ao menos quatro jogadores Athleticanos, mas se mostrou incapaz disso.

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Depois de um primeiro tempo com poucas chances, os 15 primeiros minutos da segunda etapa mostraram o tamanho da diferença entre as equipes. O Flamengo encurralou o Athletico na sua área e foi avassalador para empilhar jogadas até conseguir um lindo gol de bicicleta com Pedro para furar a defesa do rival. Ainda existiu uma chance para matar o jogo com Gabigol, mas o atacante perdeu sem goleiro mandando na trave.

Sem passar sufoco, o Flamengo controlou o adversário longe do seu gol. Com a exceção de duas jogadas de linha de fundo, durante os 180 minutos o Athletico Paranaense se limitou a defender e foi castigado por isso. Passou para as semifinais quem quis jogar futebol e quem não praticou UFC em campo de futebol.