O problema que o Flamengo está passando na Libertadores e a diretoria não faz nada para resolver

O jornalista Diogo Dantas, do Globo, noticiou que metade dos 12 mil ingressos da Libertadores, destinados a torcida rubro-negra, estão sem compradores. A partida decisiva contra o Athlético-PR acontece no próximo dia 29, ou seja, apenas daqui a duas semanas. Ainda de acordo com o repórter esse problema vem desde abertura das vendas para o setor do clube, no dia 28 de setembro. 

Para explicar alguns dos motivos que podem estar levando a essa baixa procura, o ex-vice-presidente de comunicação do Flamengo, Antônio Tabet, escreveu em seu Twitter: “Final única na Europa, com torcedores ganhando em euros, hospedagens variadas, passagens aéreas baratíssimas, distâncias menores e ampla malha ferroviária é uma coisa. Sair do Rio ou de Curitiba pra passar um fim de semana no Equador é outra.”- pontuou o sócio fundador do Porta dos Fundos

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Até 2018, quando River Plate e Boca fizeram a final da competição, a Glória Eterna era disputada em dois jogos, cada um nos estádios dos participantes. No entanto, no ano seguinte, a CONMEBOL optou por usar o mesmo modelo da Liga dos Campões. Na Europa, há um sorteio entre estádios que a UEFA considera aptos a sediar o evento. A vencedora fica responsável pelo único jogo da decisão. 

Ironicamente, o primeiro clube a decidir o título nesse formato foi o Flamengo. Em 2019, o Mais Querido conseguiu o seu segundo título da Libertadores depois de virar a partida contra o River Plate, campeão na edição passada. Os gols foram marcados por Gabigol, que se consagrou Rei da América no mesmo ano. 

A três anos atrás 

No último título do torneio, Jorge Jesus e companhia levaral ao Monumental de Nunez, em Montevideo, mais de 40 mil rubro-negros as lágrimas. Contudo, como o Equador é bem mais longe que o Uruguai, e por isso bem mais caro de planejar viagens, a sensação é que o Flamengo não verá o mesmo mar de torcedores.