Enfurecido, técnico do Al Hilal põe em dúvida Mundial e faz duras acusações ao Flamengo

Adversário do Flamengo na semifinal, o Al-Hilal não está satisfeito com as condições impostas pela Fifa as equipes árabes, asiáticas e africanas. Para Ramón Diaz, técnico da equipe saudita, há uma vantagem aos times europeus e africanos, que precisam jogar menos e, por isso, estão mais descansados para os jogos decisivos. 

“O Flamengo tem vantagem esportiva porque jogamos 48 horas antes. É a vantagem que o Real Madrid tem, que Al-Ahly jogou dois jogos, e eles vão diretamente à semifinal. Parece que temos que corrigir, porque senão terão vantagem esportiva. Creio que isso, esportivamente, eles têm essa vantagem. O Mundial de Clubes é, para nós e para todos os jogadores, algo muito importante” - afirmou o treinador argentino em coletiva de imprensa. 

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Os ‘Azuis’ vem de uma partida muito dura contra o Wydad Casablanca. Os donos da casa saíram na frente e controlaram boa parte do confronto enquanto eram empurrados por sua fanática torcida, que lotou o Príncipe Moulay Abdellah. No entanto, os visitantes conseguiram empatar no final, de pênalti, e conquistaram a vaga nas cobranças alternadas. 

“Temos muita confiança. Essa equipe vem de ganhar duas Libertadores, mas o Al Hilal é uma das maiores equipes da Ásia, equipe tricampeã continental, campeã da Copa do Rei. São 13 ou 14 na seleção. Mais importante é jogar, competir” - finalizou Diaz sobre o sentimento no elenco antes do confronto contra a principal força das Américas. 

Vingança

O jogo também terá clima de revanche. Em 2019, as equipes se enfrentaram pelo Mundial, no Catar, e o Al-Hilal chegou a assustar. Al-Dawsari abriu o placar no primeiro tempo e levou os sauditas com vantagem para o intervalo. Precisou da estrela de Bruno Henrique e Arrascaeta brilharem para virarem a partida. O Flamengo ainda contou com a sorte no final em lance que Al-Bulaihi marcou contra e fechou o placar.