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Depois de Jesus, os milhões que o Mengão já gastou para demitir treinadores

O Flamengo é um dos times que mais gasta para demitir treinadores

Por Paulinho Moraes

O Flamengo é um dos times que mais gasta para demitir treinadores
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A demissão de Jorge Sampaoli, oficializada nesta quinta-feira (28), marcou mais uma reviravolta na história recente do Flamengo em relação ao comando técnico. Desde 2019, quando Rodolfo Landim assumiu a presidência do clube, o time carioca desembolsou cifras consideráveis em multas rescisórias de treinadores. De acordo com a CNN, com a saída de Sampaoli, o Flamengo se aproxima da marca de R$ 50 milhões gastos em compensações por quebras de contrato, refletindo uma instabilidade no comando que tem prejudicado a busca por títulos consistentes.

 

Jorge Sampaoli, contratado em abril de 2023, foi o nono técnico a dirigir o Flamengo desde o início da gestão de Rodolfo Landim. Sua contratação, reforçada fortemente pelo presidente do clube, foi cercada de expectativas, mas depois de quase seis meses à frente da equipe, o tempo ainda não havia encontrado uma identidade sólida sob seu comando. A oscilação de desempenho e o vice-campeonato na Copa do Brasil culminaram na interrupção de seu trabalho, com uma multa rescisória estimada em cerca de R$ 9 milhões.

Antes de Sampaoli, o Flamengo havia passado por uma série de técnicas e rescisões onerosas. Vítor Pereira, antecessor de Sampaoli, foi demitido em abril e custou cerca de R$ 15 milhões aos cofres do clube. O português Paulo Sousa, que supostamente ocorria entre janeiro e junho de 2022, acarretou uma multa rescisória de aproximadamente R$ 7,7 milhões. 

A missão de Rogério Ceni, em julho de 2021, resultou em um pagamento de R$ 3 milhões pelo rompimento do vínculo. A gestão de Rodolfo Landim também viu a saída de Domènec Torrent, com uma multa de R$ 11,4 milhões. Somando todas essas multas às cifras estimadas da rescisão de Sampaoli, o Flamengo gastou aproximadamente R$ 46,1 milhões em compensações pela quebra de contratos de treinadores desde 2019.

Além dos técnicos indicados, o Flamengo teve outros três treinadores desde 2019. Jorge Jesus optou por encerrar seu contrato em julho de 2020 para aceitar uma proposta do Benfica, de Portugal. Renato Gaúcho deixou o clube após a final da Libertadores de 2021, mas não havia multa rescisória estipulada em seu contrato. Já Dorival Júnior foi o único a ter seu contrato encerrado, deixando o Flamengo em dezembro de 2022.

 

Nenhum treinador aguenta o Flamengo

Diante desses números, fica evidente a instabilidade no comando do Flamengo nos últimos anos, o que tem impactado a busca do clube por títulos consistentes. A contratação do próximo treinador será crucial para a estabilidade e o sucesso da equipe, bem como para evitar gastos adicionais em multas rescisórias no futuro.


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