De coadjuvante a estrela: a saga de Vini Jr na Copa do Mundo

Quando Neymar Jr saiu machucado contra os Sérvios, os brasileiros sentiram um frio na espinha e uma sensação de deja vú. Em 2014, o camisa 10 foi cortado depois de levar uma entrada de Zapata durante a semifinal. O resultado seguinte foi a famigerada goleada alemã no Mineirão. No entanto, a história agora é outra. Muito por conta da estrela de um menino criado no Ninho do Urubu. 

Na estreia diante dos sérvios, o passe para Richarlison abrir o placar foi de Vinicius Jr. Contra a Suíça, o cria da Gávea foi uma das principais opções ofensivas e participou da triangulação que resultou no gol de Casemiro. Nas oitavas de final, ele não só balançou as redes pela primeira vez como serviu Lucas Paquetá nos 4 a 1 sobre a Coréia do Sul. Só não fez chover no jogo com Camarões porque não esteve em campo.

Mais notícias do Flamengo:

Marcos Braz fala sobre o planejamento do 2023 e anima dos torcedores
Vasco deseja contratar ex-jogador do Flamengo e a torcida não gostou nada disso

Segundo o Sofascore, site voltado a estáticas futebolísticas, o ‘Malvadeza’ é líder em assistências e dribles da Seleção da competição. Além disso é o segundo jogador ofensivo com maior média de desarmes, atrás apenas de Rafinha, e o sexto em criação de jogadas. Também é o quarto que mais tenta chutes ao gol e o terceiro que mais tem acertado os arremates. 

Em entrevista coletiva após o treino de ontem, Vini também mostrou seu lado humilde ao pontuar a força da Croácia, adversária nas quartas de final, e reforçar seu carinho por Luka Modrić. O capitão croata age como uma espécie de mentor para o atacante e foi o responsável por aprimorar os passes do camisa 21. A assistência de trivela no gol diante da Sérvia foi um dos ensinamentos do Bola de Ouro. 

Cansaço 

Além do poderio do elenco, o Brasil conta com o fato de que o ‘time Xadrez’  precisou passar por uma verdadeira batalha na fase anterior. Contra o Japão, os europeus saíram atrás do placar, empataram no segundo tempo e foram até as penalidades. Já a ‘Canarinho’ levou meia hora para resolver o confronto com os coreanos e segurou o ritmo na etapa final.