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Com medo de que catástrofe se repita, Polícia Militar toma medidas para a partida do Flamengo

Acontecimentos marcaram de forma negativa o clube e até hoje são motivos de problemas 

Por Rodrigo Da Silva

Acontecimentos marcaram de forma negativa o clube e até hoje são motivos de problemas 
Acontecimentos marcaram de forma negativa o clube e até hoje são motivos de problemas 
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O jornalista Renan Moura, da Radio Globo e CBN,  informou, via seu Twitter, que a Polícia Militar está tomando todas as medidas possíveis para evitar confusão na partida de hoje, envolvendo Flamengo e Corinthians pela final da Copa do Brasil, às 21:45, no Maracanã. Ao todo serão envolvidos mais de 2 mil homens entre as forças da PM, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Guarda Municipal e agentes contratados (stewards) para a segurança da competição. 

O motivo para tanta cautela é a lembrança do desastre que aconteceu em 2017, quando o Mais Querido enfrentou o Independiente pela decisão da Sul-americana. Diversos torcedores, que estavam sem o ingresso, forçaram entrada no Templo do Futebol e causaram cenas de vandalismo. Segundo o Jornal Nacional foram notificados casos de roubos, quebra de patrimônio e danificações no entorno e dentro do estádio Mario Filho

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Na época, o comandante Silvio Luiz, responsável pela segurança do evento, admitiu que houveram erros de planejamento: "Houve um determinado momento em que a revista foi perdida. Nesse momento, portões foram derrubados, e com a derrubada dos portões, torcedores acabaram entrando sem sofrer nenhum tipo de revista e também sem ser verificado se tinham ingresso”, disse o militar do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios.

A partida terminou com vitória dos argentinos por 3 a 2 no placar agregado. Com a final ainda disputada em duas partidas, o Rubro-negro perdeu por 2 a 1 fora de casa e apenas empatou em 1 a 1 em seus domínios. Esse foi a última tentativa do então presidente Bandeira de Mello de conseguir um título de expressão para o clube, além da taça da Copa do Brasil de 2013. 

Final tensa

O extenso patrulhamento também tem a ver com a tensão no ar que envolve o clássico. Além do confronto dos times de maiores torcidas no país, as equipes entraram em desacordo por causa dos ingressos recentemente. O presidente do alvinegro, Duílio Monteiro, discordou do preço que o rubro-negro estava vendendo a entrada dos visitantes e afirmou que o Corinthians iria ajudar a custear o bilhete dos torcedores corintianos que fossem ao Rio de Janeiro.

 


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