A situação bizarra vivida por Pereira no Flamengo, nem mesmo Paulo Sousa passou por isso

Contratado no inicio deste ano, Vitor Pereira vive fase caótica a frente do Flamengo e corre sério risco de demissão após série de resultados ruins. Além de perder as disputas da Supercopa e Recopa, o português sequer conseguiu chegar a final do Mundial de Clubes e ainda saiu derrotado nos clássicos contra Vasco e Fluminense. 

Respaldado pela diretoria até o final do Carioca, o treinador precisará mostrar serviço caso queira continuar a frente do Mais Querido até o final da temporada. No entanto, a torcida deu sinal de completa insatisfação e não parece disposta a esperar a conclusão do estadual. Na terça-feira (07), diversos torcedores protestaram em frente ao Ninho do Urubu e gritaram palavras de ordem contra os jogadores e comissão técnica.

Alvo principal da ira rubro-negra, Vitor Pereira precisou lidar com uma situação inusitada. Segundo a Isabelle Costa, flamenguistas exaltadas pela derrota para o Fluminense, na noite de ontem, marcharam até o endereço do português e a Polícia Militar precisou intervir para evitar ações mais contundentes contra o técnico ou seus familiares.

Mesmo em má fase e precisando ouvir constantes protestos, com direito a gritos de burro no Maracanã lotado, VP deixou claro em entrevistas coletivas que vê evolução na equipe nestes três meses. Apesar de reclamar da falta de uma melhor preparação pela pré-temporada curta e os constantes jogos no calendário, o comandante rubro-negro acredita que o Flamengo está no caminho certo para as competições mais importantes, como Brasileirão e Libertadores.

Compatriota e quase no mesmo barco

Quem também precisou lidar com a ira da torcida foi Paulo Sousa. Depois de impressionar nas entrevistas de apresentação, ele não conseguiu dar liga na equipe, ganhou o desgosto da Nação e ficou conhecido pelos problemas de relacionamento dentro do elenco, principalmente com Éverton Ribeiro. Porém não precisou lidar com torcedores querendo protestar em frente a sua casa nos seis meses que passou na Gávea.