A decisão da Direção rubro-negra que vem gerando polêmica na imprensa

Rodrigo Coutinho não ficou contente com a decisão do Flamengo em usar alguns titulares contra o Santos, pela 34ª rodada do Brasileirão, nesta terça-feira (25). No UOL News Esporte, o jornalista questionou a forma como as escolhas internas do clube são tomadas, principalmente depois da saída de Jorge Jesus do Mais Querido. 

“Temos que separar o Flamengo clube, gestão, o Flamengo rico, do Flamengo do futebol, que é um clube totalmente mal gerido no futebol. Aliás, diria que não é gerido no futebol. O comando do departamento de futebol está na mão dos jogadores desde que o Jorge Jesus saiu e são eles que influencia, nas decisões do dia a dia” - afirmou o colunista do UOL 

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A afirmação do repórter é por causa das recentes notícias sobre o pedido dos próprios jogadores para atuarem contra o Peixe. Segundo as informações, os atletas não queriam ficar parados por mais de 10 dias antes da final contra o Athlético-PR pela Libertadores. A última partida dos titulares aconteceu na última quarta-feira (19), diante do Corinthians, na decisão da Copa do Brasil. 

“Não houve ingerência da diretoria em cima disso, assim como hoje não vai de novo e é um contrassenso porque se a ideia era poupar para as copas e durante várias rodadas do Brasileirão isso aconteceu, por que a quatro dias da final da Libertadores o Flamengo vai entrar com o time titular? Para mim é um grande risco, é você querer brincar com o fogo, brincar com o perigo” - finalizou Coutinho. 

Quebra de conceito

Desde que chegou no Flamengo, em junho, Dorival Júnior optou por usar os reservas no Campeonato Brasileiro e focar apenas nos mata-matas. A decisão apesar de dar certo, já que a equipe chegou em ambas as finais, nunca foi unanimidade, seja na torcida ou na imprensa. No entanto, na semana do principal jogo do ano, a comissão técnica decide por quebrar esse revezamento e enterrar a própria filosofia.