Jogador do São Paulo revela como fez o Flamengo perder $70 milhões e virar campeão

O Flamengo vivenciou um momento de grande desafio ao amargar o vice-campeonato da Copa do Brasil para o São Paulo. A primeira partida das finais, realizada no Maracanã, culminou em uma vitória do time paulista por 1 a 0, e o empate em 1 a 1 no jogo de volta, no Morumbi, consolidando a conquista do título pelo São Paulo. 

O autor do gol do adversário no segundo encontro, Nestor, revelou como a estratégia de utilização de Gabigol abriu pela esquerda contribuições para a vitória do São Paulo na partida de ida. Vale ressaltar que, no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, o técnico Sampaoli optou por alinhar três jogadores no ataque do Flamengo. Nesse contexto, o argentino escalou Bruno Henrique e Gabigol como alas e Pedro como centroavante isolado.

— O time a gente não sabia, porque o treinador (Jorge Sampaoli) não repetiu nenhuma escalação. Então, a gente não sabia qual ia ser o time. A gente viu alguns vídeos, mas sem saber as peças. A gente sabia que, se jogasse o Gabriel, é um jogador que tem um faro de gol sensacional, matador. Mas a melhor qualidade dele não é marcar -, disse, em participação no Boleiragem, do SporTV, antes de completar: 

— Aberto não é a posição que ele se sente mais confortável e o nosso lado esquerdo é o lado mais agudo, porque o Caio é praticamente um ponta, o Caio era atacante. O nosso gol foi trabalhado na semana que, se o Rato pegasse para dentro, o outro lado estava livre e aí do jeito que ele lança, eu me preocupo em atacar o espaço e, se eu abro, o Caio carrega e toca. No que ele toca, o Calleri já vai para o segundo e foi exatamente a jogada do treino. Aí eu joguei e ele fez o gol -, finalizou.

Sampaoli mudou a estratégia

No confronto de volta, Sampaoli apresentou uma abordagem diferente, deixando Gabigol no banco de reservas e escalando Bruno Henrique como titular no ataque do Flamengo, ao lado de Pedro. A camisa 10, no entanto, foi acionada apenas no segundo tempo, melhorando o centroavante que veste a camisa 9. Apesar das variações nas escalações e dos diferentes métodos utilizados, Sampaoli não conseguiu fazer com que o time do Flamengo atingisse o objetivo desejado: vencer o São Paulo no Morumbi e conquista o título da Copa do Brasil.