Enquanto Haaland é comparado a Messi, o prêmio que fez Pedro superar campeão Mundial

Nesta semana, as melhores equipes da Europa entraram em campo para decidir as oitavas de final na Liga dos Campões. Entre os tantos craques em campo, um deles teve destaque especial na terça-feira (14). Autor de cinco gols contra o RB Leipzig, Erling Haaland entrou no seleto grupo dos autores de um ‘poker’, ou ‘manita’, na competição continental junto a Lionel Messi e Luiz Adriano. 

Chamado de cometa pela imprensa internacional, o norueguês vem assombrando o futebol com suas atuações avassaladoras no Velho Continente. São 33 gols em 26 jogos com direito a torna-se o atleta mais jovem, aos 22 anos, a chegar na marca de 30 gols e avança para bater o recorde de Cristiano na competição, 140 bolas na rede em 183 jogos disputados. 

Enquanto isso, a América do Sul também é dominado por um centroavante. Eleito Rei da América nesta quarta-feira (15), Pedro bateu os colegas Gabigol e Arrascaeta e a promessa argentina Julián Alvarez, campeão Mundial no Catar e parceiro de Haaland na Inglaterra, para receber a honraria do El País, do uruguaio responsável pela cerimônia e premiação. 

Dono de 11 gols em 11 partidas, o camisa 9 é um dos poucos que estão isentos das críticas da torcida após o péssimo começo de temporada do Flamengo. Derrotado na Recopa, Supercopa e Mundial, Pedro ainda conseguiu abocanhar a artilharia do torneio intercontinental, superando o atual Bola de Ouro, Karim Bezema, e voltou a chamar atenção de clubes europeus. 

Chamada espanhola

Logo após o término do Mundial, o jornal Marca, um dos principais da Espanha, reabriu as portas da Europa a Pedro. Revelado pelo Fluminense, o artilheiro foi vendido a Fiorentina em 2019, mas não conseguiu muitas chances na Itália e retornou no ano seguinte direto para a Gávea. Desde então virou peça fundamental no Flamengo e um dos melhores jogadores em atividade na América do Sul.