Diego Ribas abre o jogo e fala o que pensa sobre Gabigol ser o novo 10

Na partida de ontem (12) contra o Avaí, Diego Ribas aproveitou sua substituição para entregar a camisa 10 a Gabigol. A homenagem serviu como uma passagem de bastão, pois o meia resolveu aposentar do futebol profissional e o atacante foi o escolhido para carregar o legado de Zico. Na entrevista coletiva, o agora ex-jogador explicou o seu sentimento ao se despedir.

“A vida é isso. A gente vai vivendo, daqui a pouco passar para os próximos. Eu fui privilegiado de viver tudo o que vivi com a camisa do Flamengo, sei que não ia ser eterno, a camisa 10 inspira muito. O Zico é o grande responsável por isso, apesar de ser modesto e dizer que outros craques usaram, o que é verdade. Mas inspira” - explicou o futuro empresário.

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Sobre a escolha de Gabriel Barbosa, o ídolo rubro-negro destacou que o centroavante está pronto para o novo desafio. Ele também fez questão de expor que seu gesto, de dar a camisa 10 ainda em campo para Gabi, foi uma forma de incentivá-lo a seguir em frente no novo caminho que irá percorrer no Mais Querido.

“Cada um tem seu momento, são ciclos, vão se renovando, enquanto estiver nessa posição, temos que ser corretos, focar nas pessoas e foi o que fiz. Ali foi para simbolizar: 'agora é tua vez com a camisa 10. Ele [Gabigol] não precisa provar mais nada para ninguém, é um ídolo do clube, mas gosta de desafios, e vesti-la também é um desafio. O gesto que eu fiz foi um: 'vai ser feliz, receba minha energia e tudo de bom que eu puder passar, e que sinta a mesma alegria que senti por vesti-la” - destacou Diego Ribas. 

Número místico

Na última década, a camisa 10 teve diferentes portadores. Em alguns ela caiu melhor do que em outros. Entre 2010 e 2015, Adriano Imperador, Ronaldinho Gaúcho e Petkovic tiveram a honra de carregar o legado de Zico. Assim como Nixon, Carlos Eduardo e Lucas Mugni. Com o lendário número desde 2017, Diego Ribas foi o portador mais longevo.