De herói corinthiano a ídolo rubro-negro, a decadência de Guerrero na Argentina

Maior jogador da história do Peru, Paolo Guerrero também fez história na Alemanha e Brasil. Foi artilheiro na Bundesliga, peça fundamental para o título Mundial do Corinthians em 2012 e símbolo da virada econômica no Flamengo. Foi o primeiro grande reforço de um Rubro-negro reformulado e interessado em dominar a América do  Sul. 

Sem conquistar nenhum título, ele saiu em baixa do Ninho do Urubu depois de uma suspensão por doping. Foi para o Internacional, mas sofreu com lesões e praticamente não atuou pelo time gaúcho. No último Brasileirão vestiu a camisa do Avaí e foi rebaixado com os catarinenses sem balançar as redes sequer uma vez. 

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Aos 39 anos, Guerrero tentará retomar a carreira na Argentina. Comandado por Fernando Gago, o Racing será seu novo destino. Vice-campeão do campeonato nacional e vencedor da Supercopa local, chamada de Trofeo de Campeones de la Liga Profesional, ‘La Academia’ também tenta retomar a tempos de glórias passadas. 

Principalmente entre os anos 40 e 60 quando era uma das principais forças sul-americanas. Época em que venceu seis títulos nacionais e sua única Libertadores. Para ajudar o elenco conta com bons nomes como Gabriel Arias, Leonardo Sigali e Matías Rojas. Recentemente eles estiveram em contato com o Flamengo para acertar a venda de Carlos Alcaraz, mas a vinda de Gerson cancelou a tratativa entre os clubes. 

Seleção Peruana

Apesar de colocar no currículo clubes como Bayern de Munique, Hamburgo e o Mais Querido, Guerrero ficou realmente conhecido por sua dedicação a seleção local. Tanto que conseguiu levar os peruanos a uma Copa do Mundo após 36 anos de espera. Apesar da queda ainda na fase de grupos em 2018, ele marcou um dos gols da equipe na edição. Foi contra a Austrália em vitória por 2 a 0 na última rodada antes das oitavas de final.